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Fruto de uma muito pontual presença nos circuitos artísticos, o trabalho de Pedro Morais (Lisboa, 1944) permanece, em grande parte, desconhecido do público português. Efectivamente, entre 1982 e a actualidade, a sua obra foi apresentada em pouco mais que uma dezena de ocasiões, algumas das quais em espaços ditos alternativos ou em formatos menos evidentes, como é o caso do livro. Dando continuidade a um núcleo recente de obras, o projecto que Pedro Morais traz ao Chiado 8 assume os contornos de uma viagem. Estabelecendo o caminho como parte fundamental e significante deste encontro, o artista propõe como destino as experiências de um corpo instalado no espaço e dos múltiplos estímulos que dele emanam. Entre o que vê e o que ouve, entre o que sente e o que o interpela, poderá o visitante tomar parte na construção de um amplo gesto sinestésico, em cujo lastro talvez se revele, discreta e paradoxalmente, a mais clara expressão da invisibilidade.
Entre 1957 e 1967, Pedro Morais frequentou os cursos de Pintura da Escola de Artes Decorativas António Arroio, Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa e da École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris, cidade onde residiu até 1977. A partir de 1982 é autor de diversas realizações e projectos Locus Solus III – Muro Oco de Cal Pintada e Água Corrente e Dokusan III – Lâmina e Anamorfose em Parede Caiada, Museu de Serralves, Porto (2006); Focus Fatus, Avenida 211, Lisboa (2008);MU – Lua em Chão de Terra Batida, CAM – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2009); MA – Quadrado em Azul Profundo, CAM – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2010).

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