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Desde 2004 que Leonor Antunes (n. Lisboa, 1972) não expõe individualmente em Portugal. Depois de o seu trabalho ter sido apresentado em diversas instituições portuguesas, como a Culturgest, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Museu de Serralves, e de lhe terem sido atribuídos o Prémio Revelação/Novos Artistas – EDP e a bolsa de residência na Kunstlerhaus Bethanien em Berlim, a artista decidiu em 2005 fixar residência nesta cidade. Tendo, entretanto, exposto regularmente em instituições e galerias estrangeiras, o seu percurso tornou-se quase invisível em Portugal. Este facto, associado às notáveis transformações da sua prática artística, faz desta exposição um momento assinalável na sua relação com o público português. Uma das propostas agora apresentadas no espaço Chiado 8 é a reinstalação e adaptação de algumas peças recentemente mostradas numa exposição individual em Turim.
Estas esculturas foram concebidas por referência a projectos de, entre outros, Eileen Gray, Eva Hesse e Carlo Mollino, multifacetado e polémico arquitecto nascido naquela cidade italiana. Iluminadas por candeeiros da década de 1960, directamente apoiadas no chão ou suspensas do tecto e de elementos estruturais do edifício, estas esculturas comungam do rigor, da condensação, da atenção ao detalhe, das referências a determinada herança escultórica minimalista e pós-minimalista que associamos à artista, mas também registam uma inédita organicidade e a exploração de novos materiais, como o couro, e de novos suportes, nomeadamente a colagem.

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