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A exposição de Las Palmas traz algumas novidades ao Reação em Cadeia.

Ao contrário do que tem sido habitual neste ciclo, esta não é uma exposição individual, nem Las Palmas é o pseudónimo de um artista. Na verdade, Las Palmas é o nome de um espaço expositivo gerido por artistas, fundado em 2017 por Aires de Gameiro, Hugo Gomes, Nuno Ferreira e Pedro Cabrita Paiva. Como acontece com a maioria dos projetos deste género, Las Palmas não serve exclusivamente para mostrar as obras dos seus fundadores, mas antes para explorar, através de exposições individuais e coletivas, um território – desta feita, um território que se vai construindo à medida que se avança no caminho. Como na psicogeografia situacionista, este território não é necessariamente feito de vizinhanças: é feito de escolhas, de sintonias, do encontro entre singularidades por vezes distantes, mas que se reconhecem e cooptam mutuamente e, nesse espírito, contribuem para o reforço de uma mesma energia.

A energia que tem sido alimentada pelo projeto Las Palmas é tão exótica relativamente aos proverbiais bom-gosto e seriedade da arte portuguesa quanto o seu nome sugere. Aqui a cor não se intimida, assim como não se retrai o impulso para o abjeto, para a ironia, para a pirraça ou para o displicente. Las Palmas é um campo de liberdade e experimentação em curso. Um risco partilhado entre pares, nacionais e internacionais, com rosa choque em pano de fundo.

Aires de Gameiro, Arno Beck, Catherine Telford-Keogh, Eduardo Fonseca e Silva, Francisca Valador, Holly Hendry, Hugo Brazão, Jason Dodge, José Taborda, Lito Kattou, Maria Miguel von Hafe, Nuno Ferreira, Pedro Cabrita Paiva, Primeira Desordem, Rowena Harris, Stefan Klein.

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