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O novo embaixador de França, General Jean Andoche Junot e a esposa Laure Permon, futura Duquesa de Abrantes, são os novos inquilinos do palácio. Madame Junot, que viria a escrever um livro de memórias “Recordações de uma estada em Portugal”, refere na página 89 desse livro: “…Recebia todos os dias, dava 2 bailes por mês, e concertos frequentemente. O corpo diplomático reunia-se todas as noites em minha casa: jogava-se whist e , durante esse tempo eu permanecia noutra sala onde com algumas jovens senhoras dançávamos acompanhadas ao piano…”.

Era assim que o tempo se passava nos dias em que não havia ópera, o que era raro. A ópera era então excelente em Lisboa. Ele era a Catalani, Crescentini e Monbelli para a ópera séria e Marcos Portugal como compositor; para a ópera cómica, Naldi, a Gafforini, Olivieri e Fioravanti como maestro.” Este livro, tal como vários outros que a Duquesa escreveu, terão tido a
orientação literária de Balzac, por quem se apaixonou, já viúva de Junot que faleceu em 1813, na sequência de uma tentativa de suicídio.

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General Jean LannesTeatro de S. Carlos